Como terapeuta, além de ouvir meus pacientes de forma atenta e empática, minha grande contribuição é oferecer perguntas e pensar junto com eles.
É como se, com as minhas perguntas, eu ajudasse o paciente a jogar luz em pontos cegos da psique, identificando seus conflitos internos e aspectos inconscientes.
Além disso, perguntas bem feitas desmontam respostas e narrativas automáticas, fazendo com que surjam à consciência novos entendimentos e significados mais amplos.
Pode soar decepcionante saber que o terapeuta não vai oferecer soluções prontas, mas as boas perguntas são infinitamente mais valiosas, pois ajudam o paciente a enxergar que ele consegue encontrar as ferramentas de que precisa dentro de si.