Às vezes, precisamos ajustar o passo, não parar

Ultimamente, tenho sentido o peso das minhas responsabilidades, mesmo sabendo que estou no caminho certo e fazendo o que gostaria de fazer.

Trabalho, estudos, família — há tantas demandas, todas importantes, todas ao mesmo tempo. Para dar conta, me vi encaixando várias atividades ao longo do dia, sempre acreditando que aumentaria a produtividade.

Mas percebi que, ao tentar fazer tantas coisas, estava deixando de estar presente. Eu não estava dando atenção à importância de desacelerar e focar em uma coisa de cada vez.

A verdade é que, em vez de tentar preencher cada minuto com tarefas, muitas vezes é preciso escolher momentos para simplesmente estar. Caminhar sem ouvir nada no fone de ouvido, por exemplo, só para estar ali, presente. Sinto que isso me dá mais energia do que estar constantemente ocupada.

Constância não é sobre fazer mais, mas sobre fazer o que realmente importa, com presença e qualidade.

E parte desse processo envolve entender que nem tudo vai sair como planejado, e está tudo bem. Não dá para fazer tudo perfeitamente. Algumas coisas ficarão para trás, outras não sairão como gostaríamos. Às vezes, é preciso abrir mão de certos detalhes para poder cumprir com as demandas e continuar avançando.

Reduzir o ritmo nos permite encontrar equilíbrio, respeitar limites e seguir em frente de maneira mais leve. É um processo de aprender a dar um passo de cada vez, sem parar, mas sem nos perder nas pressões do dia a dia.