A jornada da heroína

É impossível resumir a complexidade deste livro em apenas um post de Instagram. Prometo voltar com mais explicações sobre o tema, mas é preciso começar de algum lugar. Se estiver muito nebuloso e você tiver alguma dúvida, me escreve nos comentários!

Este livro é tão profundo, que ainda estou absorvendo todas as informações. Aliás, acho que é preciso uma vida inteira (ou metade dela, na visão junguiana) para realmente assimilar e colocar em prática.

A autora aborda a forma como muitas mulheres se desconectam do feminino e se identificam com o masculino, e como isso deixa uma falta que só é preenchida quando a mulher encontra o equilíbrio dentro dela.

Uma ressalva importante é que aqui se fala sobre arquétipos, não gêneros. De acordo com a teoria junguiana, tanto mulheres quanto homens têm energia feminina e masculina dentro de si. Se aquilo que rejeitamos em nós continua vivendo na nossa sombra, só nos curamos quando o deixamos emergir.

Voltando ao assunto, quando uma mulher rejeita o feminino, ela vive para os outros, identificada com valores masculinos de busca de força e poder, o que até pode funcionar durante um tempo.

Entretanto, em algum momento é preciso que ela encontre um equilíbrio entre o feminino e o masculino, mergulhando em si mesma e resgatando aquilo que tinha deixado enterrado.

Vivendo em uma sociedade patriarcal, aceitar o feminino dentro de nós pode ser uma jornada cheia de dragões e lutas, mas a heroína que consegue passar por todas essas provas encontra uma vida plena no final. Que spoiler!

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